A Concepção de Leitura, Leitor e Mediador e as Dificuldades enfrentadas pelo professor, no incentivo à leitura nas escolas públicas brasileiras


A leitura pode ser compreendida como um processo de co-autoria da obra entre o escritor e o leitor, um momento ativo de produção de sentidos e de significados, conforme aponta (SILVA, 2003, p. 112). O processo de leitura se dá nessa relação dialética entre escritor e leitor, de maneira que a aprendizagem estabelece-se a partir de uma relação de dialogicidade. Anda de acordo com Silva (2008, p. 23-24), existem três tipos de leitura, a saber: o primeiro é caracterizado pela leitura mecânica (decifração de códigos e sinais); o segundo é definido pela leitura de mundo, a qual é fundamentada na concepção freiriana,  iniciando na escola, mas que se dá por toda a vida; e o terceiro tipo é o da leitura crítica, segundo o mesmo autor referido, este tipo baseia-se em uma postura avaliativa, perspicaz, desveladora de intencionalidades (SILVA, 2008).
O tipo de leitura critica tem estreitas relações com a leitura dialógica, a qual tem a função de representar uma possibilidade de nova maneira de conceber a leitura e escrita em uma perspectiva leitora mais aprofundada, englobando a socialização da leitura e a criação de sentido sobre a cultura (FLECHA, 1997).
Desenvolver práticas leitoras e habilidade da escrita nesta perspectiva implica compreender, segundo Flecha e Valls (2008, p. 03) considerar que:

A leitura dialógica é o processo intersubjetivo de ler e compreender um texto sobre o que as pessoas aprofundam em suas interpretações refletem criticamente sua compreensão leitora através de interações com outros agentes, abrindo assim possibilidade como pessoa leitora e como pessoa no mundo.

É com base nesta perspectiva de construção intersubjetiva e coletiva do aprendizado da leitura e da escrita com prática individual e social, que esta proposta de atividade educativa fundamenta-se e justifica sua implementação.
Segundo Paulo Freire (1978, p. 111), a alfabetização conscientizadora compreende o processo de “entender o que se lê e escrever o que se entende. É comunicar-se graficamente. É incorporação”. Assim, a leitura enquanto exercício é um ato solitário, individual, mas o processo de interpretação é uma relação solidária e dialógica, mediada pela polifonia, no sentido bakhtiniano (2004). Ou seja, a leitura é um processo de troca de sentidos entre escritor, leitor, mas também destes com a sociedade na qual se dão as interações que promovem o compartilhamento de visões e experiências de mundo, onde o leitor, consciente dessa relação polifônica, dialógica, compreende que o seu papel deve ser o de “compreender que a leitura é um ato solidário e um concerto de muitas vozes e nunca um monólogo” (COSSON, 2016, p. 27).
            Neste sentido, apropriamo-nos também do conceito de leitura apresentado por Roger Chartier (1998), citado por Silva (2003, p. 41), como sendo o processo de “apropriar-se do inventar e do produzir “significados”. Portanto, ler é compreender o mundo, as suas relações e a partir dessa compreensão, criar a recriar a sua realidade transformando-a para dizer a sua palavra verdadeira.
A importância da concepção da leitura, implica sempre na percepção crítica, interpretação e recriação do lido (FREIRE, 2011a). Assim, a leitura é um processo de recriação, reconstrução, reescrita, reelaboração de sentido, diálogo com o texto produzido pelo escritor na mediação entre leitor, a palavra e o a sociedade.  O leitor é “aquele que interpreta um texto à luz do seu contexto, estabelecendo relações entre as ideias produzidas e a vida concretamente vivida em sociedade” (SILVA, 2003, p. 41).
É necessário construir situações de aprendizagem que valorizem a liberdade para a interpretação dos leitores utilizando as mais diversas ferramentas e recursos, para além dos livros didáticos, de maneira que promovam uma formação do leitor com qualidade, significado e, sobretudo, possa favorecer a extração dos sentidos dos diversos textos, que conceba o leitor também como autor, e por fim, que o leitor seja capaz de interpretar, estabelecer inferências e criar novas possibilidades para produção de novos textos literários (COSSON, 2016).
Para tanto, cabe ao professor, ouvir, escutar e a partir da obtenção das competências e habilidades que os estudantes já demonstrarem, propor novas bases teórico-metodológicas para a produção de novos textos criando condições para o fortalecimento da aprendizagem instrumental para tornar este leitor competente no uso da leitura e da escrita.
Para finalizar este ponto, conclui-se que a concepção de leitura apresenta-se, geralmente no planejamento do professor.  A concepção teórico-metodológica do professor pode refletir uma abordagem conservadora ou transformadora do processo de ensino-aprendizagem. O professor pode afirmar que adota uma abordagem téorico-metodológica emancipadora, crítica, dialógica de educação, linguagem e escrita em sua prática educativa, mas, no entanto, em seu planejamento pode optar por  implementar uma prática educativa conservadora, bancária, autoritária, apresentando incoerência entre o seu discurso e a sua prática pedagógica.  Neste sentido, para promover-se a formação de um leitor competente, é necessário que haja criticidade, curiosidade, espontaneidade, ruptura, superação do velho método, e, principalmente, curiosidade epistemológica e coerência política (FREIRE, 2011b).
            Quanto à concepção de mediador, considerando que é necessário existir a figura de um adulto para intermediar a relação entre livro e leitor para auxiliá-lo na sua formação, destaca-se o papel do professor como mediador na formação de leitores como um processo relevante para estabelecer uma conexão entre o aluno e os escritores dos livros. A função do professor como mediador neste caso deve ser fundamentada na estreita relação com a leitura.  E para despertar o gosto pela leitura é necessário também que o professor goste de ler e seja protagonista de suas leituras e à escola cabe a função promover e executar com qualidade um projeto de formação de leitores pleno de sentido para os estudantes e para a comunidade em volta da escola (LAJOLO, 2008).
A literatura como processo resultante das expressões das criações humanas é de cunho ficcional, mas como prática social promove a formação de identidades culturais, amplia a consciência humana e favorece a expressão de sentimentos, emoções e valores e, atua no processo de humanização dos indivíduos.
A literatura tem esse poder transformador, pois a palavra possibilita a manifestação dos sentimentos e das “dores fingidas” a partir da imaginação que retratam as diversas faces da existência humana, atribuindo sentido à vida, aos desejos e às motivações do ser humano, para que este se veja imbuído de tomar a sua vida nas suas próprias mãos.
Isso é importante porque, mesmo em momentos que a ênfase da produção literária e o estímulo à formação do leitor literário esteja passando por uma fase de submissão à logica do consumo imediato e de massa em detrimento de uma produção literária mais destinada para a identificação das representações culturais e multiculturais, democráticas e representativas, haja renascimento e reconfiguração do papel transformador da literatura. Pois, como afirma o poeta Mário Quintana no poema Emergência, "quem faz um poema salva um afogado". Esse é também o papel da literatura, abrir perspectivas, romper paradigmas, transformar, libertar, conscientizar, emancipar, questionar e rebelar-se frente à inércia, para, dessa maneira, desvelar o novo e anunciar uma nova realidade, a partir, claro, das transformações de nossas consciências e subjetividades.
Dessa forma, a relação do texto com o incentivo à leitura encontra-se exatamente nas possibilidades que a literatura apresenta por meio do uso das palavras, das diferentes formas de expressão da linguagem, para o desenvolvimento do gosto pela leitura, pelo desenvolvimento da habilidade do uso da escrita, tornando-se o leitor o protagonista do seu próprio texto, da sua própria palavra, das suas próprias emoções, sentimentos e experiências e seus sentidos.
As escolas dificilmente contam com infraestrutura adequada para promover a formação do leitor letrado, muitas vezes, elas não contam com bibliotecas e bibliotecários, falta o abastecimento regular e livros, não existem salas apropriadas para a prática da leitura, os professores nem sempre tem a formação adequado para promover o letramento, implememtam-se práticas pedagógicas e metodológicas de leitura e escrita pedagogizadas, ou seja, sem apresentar sentido para os estudantes (SILVA, 2008, p. 40).
            Neste aspecto, Silva (2008, p. 40), aponta ainda dois condicionantes que impactam decisivamente na formação dos leitores no âmbito da escola, quais sejam: a concepção de leitura, que diz respeito aos fundamentos teórico-metodológicos que embasam a prática educativa do professor para promover a formação do leitor.
A participação educativa da família na escola é fundamental para promover a formação do leitor, pois as interações promovidas neste contexto podem ser transformadoras no processo formativo do leitor. A participação da comunidade pode gerar engajamento, promover sentido levando em consideração as necessidades e especificidades de cada comunidade, de cada escola. É fundamental envolver as famílias, os professores e outras pessoas da comunidade no processo de construção do aprendizado da leitura, pois disso, vai depender o conjunto de interações, experiencias e aprendizados que cada aluno vivencia.
Essas aprendizagens interartivas vão fortalecendo a participação educativa, o vínculo e a confiança, proporcionando, portanto, maior probabilidade de se conseguir êxito no aprendizado da leitura e da escrita. Para tanto, é importante que a escola esteja sempre de portas abertas à comunidade, disponibilizando seus acervos em favor da realização de práticas leitoras e literárias coletivas no seu contexto, familiarizando e aproximando as relações entre comunidade e as atividades leitoras escolares.
Dessa maneira, como afirma Garcez (2010, p. 66), promover a leitura significa “envolver família, escola, professores, bibliotecários, especialistas, pesquisadores, editores, autores, meios de comunicação, instituições governamentais e não-governamentais”. A responsabilidade em elaborar e implementar políticas públicas e práticas educativas que promovam a democratização do acesso à leitura com qualidade é uma responsabilidade de toda a sociedade. Por isso, é imprescindível que a escola busque esta aproximação das práticas letoras para com a comunidade para garantir o direito dos estudantes à leitura.
É preciso garantir que boas obras literárias que compoem o conjunto dos clássicos e contemporaneos leiterários na escola, a fim de que, possa-se densenvolver as competencias leitoras e habilidades linguísticas, bem como a formação de uma compreensão cultural vasta. Contudo, deve-se atentar para estabelecer também uma relação democrática na escola das obras a serem lidas na escola. É importante abrir mão de uma relação autoritária e permitir-se a participação dos estudantes na escola das suas obras favoritas, com participação ativa nas suas escolhas conforme seus gostos, preferências, motivações, afinidades.
Neste sentido, o estudante deve se colocado desde a mais tenra idade em contato com diversas obras lietrárias para, a partir disso, despertar a sua curiosidade e o gosto pela leitura. Portanto, a escola deve indicar referências lietrárias, mas também deve valorizar que o estudante tenha a oportunidade de fazer suas escolhas e indicações.
Pode-se usar como estratégias de mediação de leitura do texto literário para promover  a formação de leitores críticos, ilustrações para explicar a história que recomendam aos colegas, rodas de história, fazer um relato para os demais colegas de algum texto que leram, círculos de leitura, tertúlias literárias dialógicas e sequências didáticas, para o letramento literário de leitores competentes, dentre outras atividades.
O professor deve garantir o contato dos estudantes desde a primeira infância já com as obras literárias, apresentar os diferentes tipos de gêneros textuais aos estudantes, promover e incentivar o gosto pela leitura. Colocar os estudantes para manusear as obras, folheá-las, visualizá-las, reconhecer as gravuras, o formato, textura.
O professor deve ainda “ler para os pequenos e comentar a obra com eles para desenvolver comportamentos leitores” (NOVA ESCOLA, 2010, p, 50), pois, assim, esse comportamento torna-se fundamental para inserir o aluno no mundo letrado para torna-lo um aluno leitor autônomo.
O material de trabalho deve incluir essa diversidade de recursos para que os estudantes tenham contato com diversos gêneros textuais. Deve-se ainda promover a leitura em voz alta, com entonação de voz adequada, fazendo uso correto das ilustrações para ajudar na condução e compreensão da narrativa, comentar, abrir para que os estudantes participem do processo de leitura dialógica, participando, indagando, recontando as histórias, compartilhando com seus colegas em rodas de conversas as suas impressões e interpretações, permitindo que levem obras para casa para compartilhar com familiares e vizinhos.
Recomenda-se ainda, que o professor considere as opiniões dos estudantes, ouvir suas considerações, e, muito importante, considerar os clássicos da literatura universal e contemporânea, pois as características de forma e conteúdo desse tipo de livro possibilitam a melhora na aprendizagem e a superação da lacuna cultural e promovem a humanização, o desenvolvimento da capacidade de reflexão, de criação de valores humanísticos e a formação de uma identidade sólida.  
É preciso que o professor desenvolva sequências didáticas que favoreçam a autonomia dos estudantes como leitores partindo do coletivo para o individual, propor trocas de livros, promover o contato com textos mais complexos de acordo com seu nível de amadurecimento estudantil e intelectual e ir ampliando a familiaridade com textos literários. Pode-se optar por atividades em duplas, em grupo, no sentido de ir construindo uma comunidade de aprendizagem e de leitores. Sendo assim, considerar os gostos individuais dos estudantes representa outra recomendação para o professor que deseja promover uma formação prazerosa do leitor, é imprescindível que o mesmo possa participar ativamente e opinar na escola dos livros, dos textos, dos contos, que possam priorizar temas de interesse de todos, mas também temas de interesses individuais.
O professor e a escola devem promover trocas de livros, leituras em sala de aula, diversificar os ambientes de leitura, promover um espaço aconchegante para leituras coletivas e individuais, bem como variar também os ambientes de leitura.  Recomenda-se ainda, evitar obras moralistas, politicamente incorretas e atentar-se para valorizar a qualidade das obras e dos textos, buscando diversificar os seus gêneros e trabalhar também com os clássicos, conforme já salientamos anteriormente (NOVA ESCOLA, 2010).
Tais estratégias são fundamentais para inserir o estudante na cultura letrada de forma prazerosa e positiva, sem comprometer a motivação e o interesse pela leitura, pelo contrário, deve sim, desperta o gosto e a curiosidade a partir do sentido que a leitura pode representar para cada leitor, de forma que o mesmo leia por prazer, para estudar e para se informar (NOVA ESCOLA, 2010).
No que refere-se ao ler por prazer, recomenda-se não misturar a literatura como atividade didática.  A literatura tanto ensina a ler e escrever quanto forma culturalmente o ser humano. Didatizar o seu processo de ensino pode descaracterizá-la e comprometer a sua efetividade. Sobre isso, considerando que a formação do leitor literário se dá por meio da prática social, o recomendado é que os professores promovam situações de aprendizagem leitora para os estudantes trocarem ideias e privilegiarem a construção de sentidos a partir dos textos sem fragmentá-los, buscando estabelecer relações com suas realidades e com as múltiplas possibilidades de expressões artísticas e literárias (NOVA ESCOLA, 2010).
Já no processo de ensino-aprendizagem da leitura para estudar faz sentido o processo de escolarização da leitura, pois como demonstra Nova Escola (2010, p. 40), o professor deve solicitar “resumos, esquemas, sínteses para facilitar o entendimento, reelaborar o que foi lido”. Assim, é possível construir sentido e o diálogo a partir das contribuições que vão surgindo entre os estudantes a partir do estabelecimento de fatores da intertextualidade construídos no processo de ensino-aprendizagem que envolve, sempre, o processo de planejamento, valorização da oralidade em voz alta com boa entonação com a mediação do professor, realização de atividades em grupo, preparando o estudante para posteriormente adquirir autonomia para tornar-se um leitor competente na sua individualidade. E por fim, ler para se informar, compreendido como a consolidação do processo de alfabetização e letramento de maneira a estabelecer estreita relação com a sua leitura de mundo.
Ao pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido.
Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social.
          Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.
Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem necessariamente ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.
É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
        Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, podem levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, podem estimular um curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.
Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos, em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.
Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?
Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um. Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos. Para obedecer, não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem do submisso. Para executar ordens, a palavra é inútil.
A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
       Ler pode tornar o homem perigosamente mais humano.


Guiomar de Grammont é mineira de Ouro Preto, historiadora, filósofa e escritora. Já publicou contos, antologias, livros sobre historiografia e o romance A casa dos espelhos.
Fonte: Trecho do livro, PRADO, J. & CONDINI, P. (Orgs.). A formação do leitor: pontos de vista. Rio de Janeiro: Argus, 1999. pp. 71-3.


Referências:


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CHARTIER, Roger. A aventura do livro – do leitor ao navegador. São Paulo: UNESP, 1998.

COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. 2ª ed., são Paulo: Contexto, 2016.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se complementam. 51ª ed., São Paulo: Cortez, 2011a.

______. Pedagogia do oprimido: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011b.
______. Educação como Prática de Liberdade, 8ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

FLECHA, R. Compartiendo palavras: al aprendizaje de las personas adultas através del diálogo, Barcelona: Paidós, 1997.

FLECHA, R.: VALLS, R. Lectura dialógica: interacciones que mejoran y aceleran la lectura, Revista Iberoamericana de Educación, 2008. Disponível em:< http://rieoei.org/historico/documentos/rie46a04.htm>. Acesso em: 01 de dez de 2017.

GARCEZ,     In: Gêneros e leituras da literatura. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2010.
LAJOLO, Marisa. Dez considerações sobre leitura e escrita na escola brasileira. In: Formação de leitores e construção da cidadania: memória e presença do PROLER, Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2008.

NOVA ESCOLA. Ler na escola: por que é preciso ir além dos questionários e resumos para criar o hábito da leitura entre alunos e professores. Ano XXV, nº 234, ago, 2010.

SILVA, Raquel Afonso da. Entre livros e leituras: um estudo de carta d eleitores e uma proposta de atividade escolar. In: Formação de leitores e construção da cidadania: memória e presença do PROLER, Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2008

SILVA, Ezequiel Theodoro da. Conferencias sobre Leitura – trilogia pedagógica. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2003. Coleção Linguagem e Sociedade.

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